BARBÁRIE
Diretamente dos confins de um mundo medieval, chega aos leitores um exemplar robusto de quadrinhos: "O Bárbaro: Delitos Fatais", com roteiro concebido por Michael Moreci. Enquanto o título evoca imediatamente imagens do icônico Conan, este bárbaro em particular se distancia do gigante de bronze, oferecendo uma experiência única e cativante.
Nas páginas deste gibizão, somos apresentados ao primeiro arco da história de Owen, o protagonista amaldiçoado com uma incumbência singular: auxiliar todos que buscarem seu auxílio. A trama se desenrola ao longo de 112 páginas repletas de sangrentas e emocionantes aventuras, onde seu fiel machado de duas lâminas não só serve como ferramenta letal, mas também como fonte de alívio cômico.
Os entusiastas do gênero encontrarão semelhanças com personagens como Sláine e até mesmo Spawn, o que acrescenta uma camada de nostalgia às páginas de "O Bárbaro: Delitos Fatais". São dois clichês dos quadrinhos entrelaçados, proporcionando uma experiência que agrada pelo seu senso de diversão.
A obra merece atenção, não apenas por sua narrativa envolvente, mas também devido à arte de Nathan Gooden. A edição da Faro Editorial é um primor, seguindo o formato americano e encadernada em capa dura sob o selo Poseidon.
A jornada do bárbaro Owen é uma montanha-russa de emoções, onde, junto de seu machado beberrão, ele se depara com toda sorte de criaturas. E, claro, não podemos deixar de mencionar seu ódio por bruxas, um sentimento que se torna evidente ao longo da narrativa.
Em resumo, "O Bárbaro: Delitos Fatais" é uma leitura que vale a pena para aqueles em busca de diversão e aventuras empolgantes. Com sua mistura de ação, comédia e elementos de fantasia, é uma boa adição à coleção de quadrinhos.
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